Considerações de uma semana usando o VSCode
Eu tenho uma tendência a não gostar da Microsoft. Uma mistura de experiência, preconceito, filosofias que não batem.
Eu trabalhei bastante tempo com Java/Grails, e nessa época o Eclipse quebrou um galho. Gostava bastante do IntelliJ, mas a versão que dava suporte à todo ecossistema do Grails era a versão paga, então não foi uma opção na época. Usava ele até pra HTML/CSS/JS.
Quando comecei a trabalhar com Python e JavaScript, fiquei órfã de editor. A lentidão do Eclipse não compensava. Fui testando. Sublime, gostei, mas não clicou, falta alguma coisa. IntelliJ, muito bom, mas era um canhão pro que eu queria. Atom, amei, melhor editor. Vim, foda, gostei pra caralho, mas demoro o triplo do tempo pra fazer as coisas. Volta pro Atom. Putz, esse bicho tá lento demais. Cara, cansei de sofrer. Vamos lá. Vamos tentar. VSCode.
Estou há uma semana usando o VSCode. O Atom foi meu favorito por quase um ano, mas não consegui mais suportar a lentidão. E resisti muito pra começar a usar o VSCode por que… Microsoft, né? Me tornei uma pessoa um pouco avessa às soluções da Microsoft com o passar dos anos. Mas parecia uma boa IDE e era a hora de deixar a teimosia de lado.
Qual não foi minha surpresa ao ver no VSCode o editor de código de mais rápida adaptação, com zero necessidade de instalação de plugins básicos pra quase tudo que eu queria fazer, com os atalhos muito parecidos com o do Atom, rodando na velocidade da luz.
Virei fã.
Pra quem não quer IDE, mas tá cansado do Sublime/Atom, recomendo demais.
A meta ainda é ir pro vim, mas o processo tá sendo lento e doloroso pra conseguir ser produtiva nele.